sábado, 3 de maio de 2008

Super


É incrível como o prefixo “super” faz o gosto de quem quer um nome descolado e que traga uma boa lembrança para uma banda. Hoje apresento o quarteto paulista “Supercordas”. Superlegais, superdiferentes, superdançantes. O nome faz jus à banda.

Com uma estética à lá “mundo vegetal”, o Supercordas canta uma coisa sei-la-o-quê superbacana. Uma psicodelia fresca, sem perder o ar sessentista inevitável. Essa é uma daquelas bandas que faz trilha sonora que qualquer coisa, triste ou alegre. É sensacional, juro. Ouçam, queridos, que Supercordas é jóia. Rara. Coisa fina. De fechar os olhos e deixar fluir. Harmonia bonita. Só ouvindo para entender.

Se quiser escolher apenas uma, que seja Ruradélica, do “Seres verdes ao redor” (Trombador Discos, 2006). Não que ela seja a melhor, até por que a unidade das canções, assinadas por todos os componentes, é sensacional. (Eu já disse sensacional neste post?) Ruradélica também tem clipe. Vale muito a pena “ver” a canção.

“Um sono de maracujá eu quero ter pra te sonhar e a flor mais colorida te mostrar
Com seres verdes ao redor eu já me sinto bem melhor
São verdes vivas vozes do jardim sussurrando odores de jasmim
esperando nós dizermos ‘sim’”. (Ruradélica)

Anotou? Então prepare-se para entrar no mundo de “música para samambaias, animais rastejantes e anfíbios marcianos”, como dizem os próprios Supercordas.

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