sexta-feira, 30 de maio de 2008

Filho Hippie

Esses dias saiu mais uma música gratuita pela internet de mais uma banda, o Dirty Pretty Things. Não que eu tenha sentido um peso menor por fazer mais um download legal (nunca senti peso por baixar músicas ilegalmente), mas é um sinal de que as coisas estão mudando. Embora para baixar essas músicas a gente precise fazer uns cadastros quase intermináveis.

Então vamos trabalhar.


Dirty Pretty Things, a parte menos drogada do falecido durma em paz The Libertines, começou a dar as caras em 2005 e lançou seu primeiro disco em 2006. Um cd impecável, embora pouco citado na época em que foi lançado - tanto quanto hoje. A verdade é que o magnetismo por notícias tablodiáveis e os discos ruins mas geniais do carinhosamente chamado "garoto problema" Pete Dhorety - o lado mais utra-super-megadrogado do durma em paz The Libertines - faz com que a mente pensante por trás do DPT, Carl Barât, pareça um cordeirinho, e faça a sua bandinha meio que desdenhada ficar ofuscada. Mas um dia alguém disse uma coisa que eu concordo em gênero, número e grau. Foi mais ou menos isso: Barât tem um tino fantástico para canções bacanérrimas, radiofônicas até a espinha, com refrões utrapulsantes e ultracantáveis que nem por isso caem naquele popzinho em que a massa tanto se amarra. Coisa assim só sabem fazer poucos, incluindo o não, obrigado, não preciso de apresentações Dave Grohl, do Foo Fighters, que aliás também nasceu de uma outra banda, que, essa sim, não precisa de apresentações muito mesmo. Eu preciso dizer que banda é essa?

Satisfeitos? Vamos ao som que eles jogaram na internet dia desses. Hippy's son, que AINDA não é o single do novo disco da banda - é só um aperitivo - começa com uma bagunça típica do DPT, aí guitarras, baixo e bateria vão dando forma a coisas, com barulhos que eu não sei se gosto ou se não, porque é impossível identificá-los. E Barât entra, berrando e sussurando, até a canção cresce pra deslizar no refrão, supreendendo mas não decepcionando (?) e assim vai. Até terminar naquele ah-uhhhhh de meditação (?).

Não achei a música pra baixar na internet, vou ver se decido subi-la mais tarde.
O novo disco do DPT, “Romance at Short Notice”, já saiu aqui.

§ MySpace
§ Site oficial
§ Orkut

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Rapture e Timbaland


Ele é uma máquina de fazer sucesso, o que no show bizz significa máquina de fazer dinheiro. Além de fazer a Nelly Furtado virar uma bad girl, ele tinha feito alguma coisa com outros da turma, como The Hives e a inatingível Björk. Citar os megasucessos com Justin Timberlake e variações é desnecessário. Os Rapture nem precisavam dele, eles já têm muitos mbs cativos no player de muita gente, mas talvez o último disco, que desagradou alguns que preferiam a sujeira punk da banda, precisasse de um sucessor diferenciado.

The Rapture, banda novaiorquina, tem aqueles sons de mão na cintura, dedo em riste e cabelos ao vento. Então beleza, vamos a new song. A canção se chama No Sex For Ben. É bem Rapture. A coisa mais Timbaland da música talvez seja o balanço, além daqueles vocais uh-uh-ah, a cara do produtor de hits. Não sei porque a canção ainda não está no MySpace da banda, vai saber. Por isso o Meu-Profile foi garimpar e achou. Rá! Créditos para a comunidade deles no Orkut, aqui.

Vai lá ouvir, depois me conta como foi.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

The Sunshine Underground

Firmeza?

Então, já fez sua boa ação de hoje? Agora é a minha vez.

O nome é The Sunshine Underground
§ MySpace
§ Orkut
§ Site oficial

Londres, nome contraditório, um cara gritando, e foi-se. Destaque absoluto para "Put you in your place". É uma banda típica de mp3, daquelas que tem grande canções e outras nem tanto expressivas, que você baixa o cd e faz aquela seleção pra jogar as músicas no tocador que preferir. O Luiz deve entender o que eu estou dizendo (cadê seu post de estréia?). Mas vale a pena. Nada é perfeito, mas "Put you in your place" vai estar comcertezamesmo no pacotão mensal (será?) do Meu-profile.

Agora, fica esperto aí que você já sacou como funciona esse bróg aqui, quanto mais vai chegando o fim de semana, mais jóia vão ficando os posts. Ia falar da matéria que saiu em Águazeda mas achei que uma musiquinha ia bem, muito melhor. Mas pó deixar que amanhã tem Timbaland no Meu-profile - tô preparando o discurso... E tem outras coisas que eu deixei acumular.

Sem mais meia-voltas, vai aí a tal da "Put you in your place".

domingo, 25 de maio de 2008

Cidadão Instigado, como prometido

Prometi e agora cumpro. Aí vai o link para o cd do Cidadão Instigado, créditos para o blog Ouro de Tolo. Também tem, em separado, o link pra baixar o hit "Te encontrar logo", do filme "Quem matou Shamylle?"


§ CD completo
§ Te encontrar logo

De quebra, como eu sou uma pessoa muito legal, também tem o clipe de "Os Urubus".



Bom domingo pra vocês. Se bem que já são 4 horas da tarde, o negócio tá mais é pra boa semana.

sábado, 24 de maio de 2008

Eu sei que você não está preparado para isso

- Você nunca estará mesmo.

Okey, outro dia eu cito uma outra banda extrangeira.

Eu não sei explicar o que é o Cidadão Instigado, sinceramente. Eles se dizem o seguinte:

conjunto musical.
revoltado.
semi-hippie triste.

A verdade é que "os urubus só pensam em te commmeeeeeeeeeeeeerrrrrrrrrrr!!!!!!"
Muito louco.

Para quem assistiu "Quem Matou Shamylle" poder conhecer melhor a banda da música-tema do não-me-lembro-o-quê Thompson. Para quem não assistiu o filme também, ora!

Amanhã, digo, quando amanhecer, eu subo a música pra vocês. Aliás, a oportunidade é boa pra dizer que vez ou outra, em um intervalo de tempo saudável e fazível eu vou fazer (hihi) um podcastzinho das bandas que eu for citando aqui pra facilitar a vida de vocês. Vamos ver se isso vai funcionar...

MySpace
Orkut

A nova do Codplay

Opa! Quase esqueci de mostrar as vocês, meus caros, o segundo single do Coldplay. O video, na verdade, é uma propaganda do iTunes, e foi divulgada no intervalo do "não, obrigado, não preciso de apresentações" American Idol, mas já da pra ter uma idéia da música. As coisas estão melhorando, de vagar, mas estão. O nome, "Viva la Vida".


domingo, 18 de maio de 2008

Não, você não foi transportado(a) para trinta, quarenta anos atrás

Queridos, esse blog estava muito verde e amarelo pro meu gosto. Vocês poderiam pensar que só tem brasileiro no MySpace, então eu decidi vir com artilharia pesada. Coisa fina. Quando vocês me ouvem falar "coisa fina", podem ter certeza que a parada é quente mesmo.

The Redwalls é o nome da banda. Na época que eu os conheci, eles estavam lançando o segundo cd, De Nova o nome. Corri e baixei os dois discos. Do primeiro destaco a baladona How The Story Goes, que diz alguma coisa do tipo "eu não me importo com você/ se eu sei que isso é amor/porque não mostrar/ é assim que a história é". Música de pôr-do-sol forte. Show. De fechar os olhos. E It's Alright, música quente.

Aí vem o segundo disco. Poutz. Robinson Cruzoe e Thank You são duas pauladas de cara. A primeira nervosíssima, e a segunda, em particular, mudou a minha vida. Mas o cd tem outras incríveis. Eu não posso ser injusta com o restante do cd.



Ano passado chegou o terceiro cd - The Redwalls o nome. E eles continuam com aquelas guitarras incríveis. Ouça logo a primeira, Hangman. Mas eles também não perderam a mão pra fazer uma boa balada, Little Sister é o nome.

Esses são caras que têm tudo para ser um Beatles cagado e cuspido, e assim eles são, com aquela coisa bem garageira, guitarras arrepiantes, tecladinho jóia, voz estourada, enfim. Bota pra tocar e pronto.

sábado, 17 de maio de 2008

Já que ela está na propaganda da Vivo

A história de sucessos musicais internálticos sempre pode ser narrada muito facilmente. Mallu Magalhães não foge a regra. Ela fez umas músicas, gravou e jogou na internet. Aí a grande rede tratou de fazer as coisas acontecerem. Para você ter uma idéia, aquela musiquinha bonitinha que você ouve no mais novo comercial da Vivo, é dela. Nada disso seria estranho para você, caro leitor muito bem habituado ao grande poder da internet, se ela não tivesse apenas 15 anos de idade.



Quando eu disse que ia fazer um blog sobre bandas do MySpace, a Janaina me perguntou se eu não ia falar sobre a Mallu. E eu disse que não e não ia mesmo. Ela já é figurinha batidíssima em tudo que é canto e que é blog. Já percorreu o circuito indie da Globo, indo ao Programa do Jô e ao Altas Horas. Mas aí há algumas semanas eu fiquei sabendo que ela (a música dela) ia me aparecer na propaganda da Vivo. "- Ok - pensei - agora f*."

A música da propagada, que se chama J1, é em inglês, como a garota prodígio gosta de compor. Tem aquele refrão gostoso de sussurrar, coisa bem folk, como o que a garota prodígio gosta de ouvir. A letra, bem simples, é típica do que a garota prodígio não pode deixar de ser, uma garota.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Um, dois, três na Massa

Às vezes eu olho para algumas coisas e sinto um leve deja vu sem explicação. Quando eu ouvi falar no projeto (se é que eu posso chamar de projeto) Três na Massa - Na Confraria das Sedutoras - eu tive essa sensação. Três caras com alguma visibilidade em projetos alternativos se juntam, juntam uns amigos e amigas pra compor e cantar, vão para o estúdio experimentar umas coisas, gravam um disco, arrumam seus coleguinhas de faculdade ou de boteco críticos musicais para ventilar coisas positivas nos segundos cadernos e pela internet à fora e pronto. Tá feito o burburinho.

Tá legal. O disco é legal, as vozes são legais, os arranjos são legais, as letras são legais. Mas pára por aí. Eu não posso dizer para você, caro leitor, que o projeto (como as pessoas gostam de chamar experiências musicais independentes de projeto!) é revolucionário, que existem coisas ali acima do céu e da terra. É bom, dá até para mexer os joelhos de leve, mas não passa daí.

As mulheres gostam porque as letras e as interpretações são sexy. Os homens gostam porque as mulheres gostam. E você vai gostar só se achar que a minha opinião não vale um tostão furado. Aí você vai ouvir o MySpace deles, vai achar a última Coca-cola do deserto e vai sair por aí feliz da vida.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Blogroll

Descobrindo bandas no MySpace é um blog que faz a mesma coisa que eu mas de um jeito bem mais profissa. Bandas alto nível que você jamais ouviria se não fosse esse blog. Eles também têm comunidade no Orkut. Vale muito a pena. Tanto quanto ficar de olho neste mesmo blog que o caro leitor lê neste momento. Hihihi...

sábado, 10 de maio de 2008

OpenSocial no MySpace

Tem uma coisa muito interessante acontecendo por aí, uma agitação diferente, mais ou menos quando o Orkut apareceu e as pessoas sabiam que aquilo seria uma coisa legal, mas ninguém sabia direito que coisa legal seria. É o OpenSocial, que mal cabe nas explicações que eu ando lendo por aí, mas que é uma coisa mais ou menos de aplicativos criados por qualquer tipo de pessoa com o uso aberto, que poderá ser aproveitado por qualquer site que “aceite” o modelo, seja Orkut, MySpace, hi5, Friendster e todos os outros sites de relacionamentos.

Quem começou essa história foi o Facebook, não muito conhecido no Brasil, e que alguns chamam de Orkut melhorado.

Com os aplicativos do OpenSocial, você bota músicas, jogos, previsão do tempo e tudo mais no seu MySpace. Há rumores que dizem que a coisa deve chegar num nível que a gente vai poder usar o MSN do próprio MySpace. Coisa surreal. Se vai funcionar, eis o tempo para nos fazer aguardar.

domingo, 4 de maio de 2008

Salvemos os long plays

*** Atenção: este post está cheio de clichês ***





Pública é uma banda de rock de Porto Alegre (primeiro clichê), que cheira a Beatles sem o menor pudor (segundo clichê), e que é sucesso batidísimo no ciberespaço (terceiro clichê). Agora eu paro de contar os clichês, senão este post não chega ao fim.

Um ep, um cd, o sucesso internáutico e um segundo cd a caminho. Essa é a Pública, com seu piano Fender Rhodes que faz a gente acreditar num mundo melhor. Nascida em 2001, disputou em 2007 o VMB na categoria Aposta MTV, mas perdeu para a Malhação's band Strike, talvez por que seus admiradores já previssem que o destino do grupo vencedor fosse a abertura do folheteen das 17:30h.

Ilustra este post o clipe da mais radiofônica canção da Pública: Long Plays, que foi o primeiro single do primeiro disco "Polaris". Arranjo belísimo, letra esperta, refrão grudento - do jeito que tem que ser.

sábado, 3 de maio de 2008

Super


É incrível como o prefixo “super” faz o gosto de quem quer um nome descolado e que traga uma boa lembrança para uma banda. Hoje apresento o quarteto paulista “Supercordas”. Superlegais, superdiferentes, superdançantes. O nome faz jus à banda.

Com uma estética à lá “mundo vegetal”, o Supercordas canta uma coisa sei-la-o-quê superbacana. Uma psicodelia fresca, sem perder o ar sessentista inevitável. Essa é uma daquelas bandas que faz trilha sonora que qualquer coisa, triste ou alegre. É sensacional, juro. Ouçam, queridos, que Supercordas é jóia. Rara. Coisa fina. De fechar os olhos e deixar fluir. Harmonia bonita. Só ouvindo para entender.

Se quiser escolher apenas uma, que seja Ruradélica, do “Seres verdes ao redor” (Trombador Discos, 2006). Não que ela seja a melhor, até por que a unidade das canções, assinadas por todos os componentes, é sensacional. (Eu já disse sensacional neste post?) Ruradélica também tem clipe. Vale muito a pena “ver” a canção.

“Um sono de maracujá eu quero ter pra te sonhar e a flor mais colorida te mostrar
Com seres verdes ao redor eu já me sinto bem melhor
São verdes vivas vozes do jardim sussurrando odores de jasmim
esperando nós dizermos ‘sim’”. (Ruradélica)

Anotou? Então prepare-se para entrar no mundo de “música para samambaias, animais rastejantes e anfíbios marcianos”, como dizem os próprios Supercordas.